Em um passado não tão distante a economia brasileira chegou a ter vários tipos de moedas como meio de se obter produtos consumíveis nos mercados das cidades. Donos de engenhos cunhavam suas próprias moedas e pagavam seus funcionários originando assim um câmbio paralelo ao oficial que nas décadas de 20 a 50 tinha como padrão monetário, o RÉIS. Em Sergipe não foi diferente, e o Engenho Central de Riachuelo cunhou moedas de 100, 200, 500, 1.000 e 2.000 que eram dadas como pagamento aos trabalhadores daquela unidade de produção. As peças levavam inclusive os nomes desses engenhos. Estados vizinhos como Alagoas e Pernambuco procediam da mesma forma. Esse meio de troca marcou um período histórico para a economia brasileira. Raras são essas moedas, e muitos numismatas acreditam que pouco sobraram. Recentemente em uma escavação na cidade de Larangeiras encontrou-se algumas dessas peças em um estado bastante avançado de corrosão, pois, o material utilizado na fabricação era uma liga de bronze misturado ao latão.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Gostei do seu blog, muito interessante mesmo.
ResponderExcluirParabéns
se possivel entre em contato comigo via e-mail:
ResponderExcluiraparecido.sat@hotmail.com
pq tenho algumas dessas moedas!